Prefácio
Este livro complementa o livro Eletromagnetismo e Circuitos dos mesmos autores (https://villate.org/eletromagnetismo). Mostra-se a resolução dos primeiros problemas propostos em cada capítulo desse livro. Uma parte muito importante na aprendizagem da Física é a resolução de problemas; alguns dos problemas poderão ser resolvidos pelos estudantes após terem estudado o respetivo capítulo, mas quando houver dificuldades será conveniente consultar a resolução neste livro. Também é recomendável a todos os estudantes que comparem as suas próprias resoluções com as resoluções neste livro.
Os problemas resolvidos neste livro, deveriam ser abordados após terem sido estudados os problemas resolvidos no Eletromagnetismo e Circuitos, onde são designados de exemplos. Este livro também poderá ser útil, de forma independente do Eletromagnetismo e Circuitos, para quem já conheça a teoria envolvida mas esteja interessado em resolver mais problemas.
Os primeiros 5 capítulos são uma introdução à eletrostática e à teoria da eletricidade. O capítulo 6 é sobre circuitos de corrente contínua. Os capítulos 7 e 8 são sobre magnetismo e magnetostática. No capítulo 9 é abordada a indução eletromagnética. O capítulo 10 é sobre circuitos de corrente alternada e o tema do capítulo 11 são as ondas eletromagnéticas.
A formatação do livro e todas as figuras foram feitas pelos autores, usando vários pacotes de Software Livre. Usou-se o sistema LaTeX para o texto e as figuras foram feitas com o módulo physics.asy (https://villate.org/software/) para Asymptote. Os gráficos de funções e de linhas de campo foram feitos no Sistema de Computação Algébrica Maxima; este sistema foi também usado para conferir as resoluções dos exemplos e problemas. Os retratos dos físicos na abertura dos capítulos são da autoria de Jaime Villate e foram feitos a lápis de grafite, baseados em fotografias encontradas na Web.
Nesta segunda edição, para além de terem sido corrigidas várias gralhas, a principal alteração foi no capítulo 6, de circuitos de corrente contínua. Em vez de usarmos o método do equivalente Thévenin, passamos a utilizar o método dos nós. Na nossa experiência docente com a primeira edição, chegamos à conclusão de que o método do equivalente Thévenin não acrescentava nenhuma vantagem no tipo de problemas que são abordados. Esperamos que com esta alteração esse capítulo seja mais fácil de assimilar pelos estudantes.
Jaime E. Villate e Luís Miguel Martelo
Universidade do Porto
Porto, agosto de 2025.