A explicação da força entre partículas através da existência de um campo vem desde a época em que foi desenvolvida a teoria da gravitação universal. A dificuldade em aceitar que uma partícula possa afetar outra partícula distante, sem existir nenhum contato entre elas, foi ultrapassada na física clássica com o conceito do campo de força. No caso da força eletrostática, o campo mediador que transmite a força eletrostática foi designado por éter; a luz seria uma onda que se propaga nesse éter. No século XIX foram realizadas inúmeras experiências para detetar a presença do éter, sem qualquer sucesso. No fim do século chegou-se à conclusão de que tal éter não existe. No entanto, o campo elétrico tem existência física, no sentido de que transporta energia e que pode subsistir mesmo após desaparecerem as cargas que o produzem. Na física quântica a interação elétrica é explicada como uma troca de partículas mediadoras da força, que são as mesmas partículas da luz, os fotões; cada carga lança alguns fotões que são absorvidos pela outra carga. Neste capítulo considera-se a teoria clássica que concebe o campo como um fluido invisível que arrasta as cargas elétricas.
O campo elétrico produzido por uma carga pontual já foi estudado no capítulo 1. A figura 1.6 mostra o campo repulsivo produzido por uma carga positiva.
A equação 1.5 para o módulo do campo produzido por uma carga pontual pode ser escrita de forma vetorial. Se a carga estiver na origem das coordenadas, o resultado obtido é:
onde é a distância até a origem e o versor na direção radial, afastando-se da carga. Se a carga for negativa, a equação anterior ainda é válida e o vetor aponta no sentido oposto de (campo atrativo). O versor obtém-se dividindo o vetor de posição pelo seu módulo, . Se a carga não estiver na origem mas numa posição , a equação 6.1 pode ser generalizada facilmente, obtendo-se:
O campo produzido por um sistema de cargas pontuais obtém-se somando vetorialmente os campos produzidos por cada uma das cargas. Por exemplo, a figura 6.1 mostra os campos produzidos em alguns pontos por cada uma de duas cargas pontuais de 4 nC e 9 nC, e o campo resultante nesses pontos, igual à soma vetorial dos campos das duas cargas.
A equação 6.2 pode ser generalizada para um sistema de cargas pontuais. Em coordenadas cartesianas, se as cargas , , …, estiverem nos pontos ( , ), ( , ), …, ( , ) de um plano O (a generalização para o espaço O deverá ser evidente), o resultado é:
Represente, no plano O , as linhas do campo elétrico produzido por duas cargas de 4 nC e 9 nC afastadas de 1 cm entre si.
Resolução. Primeiro escolhe-se um sistema de unidades; medindo as cargas em nC e as distâncias em cm, o valor da constante de coulomb é:
Como tal, se o valor for usado, as unidades do campo serão µN/nC. Arbitrando que a carga de 4 nC está na origem e a carga de 9 nC no ponto (1, 0) e substituindo nas equações 6.3 e 6.4 obtém-se:
Este campo já foi representado em alguns pontos na figura 6.1. Para traçar as linhas de campo elétrico, pode usar-se o programa plotdf do Maxima.
A seguir a este último comando é necessário clicar em alguns pontos para obter as linhas de campo que aparecem na figura 6.2. Note-se que a expressão obtida para é igual a zero em qualquer ponto do eixo dos ( ), com exceção dos pontos onde estão as cargas. Igualando e obtêm-se as coordenadas do ponto onde o campo é nulo, e , que é um ponto de sela como se vê na figura 6.2. Os pontos onde estão as duas cargas positivas são nós repulsivos.
O campo elétrico pode ser representado por vetores que indicam o valor do campo em cada ponto do espaço, como foi feito na figura 6.1. O problema é que o campo varia rapidamente com a distância, o que faz com que os vetores sejam muito grandes em alguns pontos e muito pequenos noutros.
A representação por linhas de campo é mais conveniente. As linhas de campo seguem a direção do campo e em cada ponto dessas linhas, o campo é tangente à linha e no sentido indicado pelas setas.
As linhas de campo elétrico têm várias propriedades:
No exemplo apresentado na figura 6.2, existe um ponto de sela em (0.4, 0), onde o campo é nulo. Existem duas linhas de campo que terminam nesse ponto de sela e duas linhas de campo que aí começam.
Outro exemplo são as linhas de campo de um dipolo elétrico, formado por duas cargas iguais de sinais opostos. Admitindo que as duas cargas estão localizadas nos pontos (-1, 0) e (1, 0), podem traçar-se as linhas de campo com os seguintes comandos:
O resultado é apresentado na figura 6.4.
Uma distribuição contínua de cargas pode ser aproximada por uma série de cargas pontuais. Por exemplo, se existirem cargas distribuidas uniformemente no segmento do eixo dos entre e , pode-se imaginar um sistema de cargas pontuais, equidistantes, sobre o segmento entre e . Os comandos de Maxima para traçar as linhas de campo dessas 7 cargas pontuais são:
e o gráfico obtido é apresentado na figura 6.5.
O campo elétrico pode ser compreendido melhor usando o conceito de fluxo. Define-se o fluxo elétrico por analogia com um fluído incompressível. No escoamento do fluído, as linhas de campo são tangentes à velocidade do fluído em cada ponto e o fluxo do campo de velocidades é igual ao volume de fluido que passa através da superfície, por unidade de tempo.
Através de uma superfície de área , perpendicular à velocidade do fluido e se o módulo da velocidade, , for constante em todos os pontos dessa superfície, o volume de fluido que passa através da superfície, por unidade de tempo, é igual a . A figura 6.6 mostra dois exemplos de linhas de campo e em cada caso uma superfícies perpendicular às linhas de campo.
Por analogia com o fluxo do fluido, no caso de uma superfície de área , perpendicular às linhas de campo eléctrico, como na figura 6.6, se o módulo do campo é constante nessa superfície, define-se o fluxo elétrico através da superfície igual ao produto do módulo do campo vezes a área da superfície:
O volume delimitado pelas linhas de campo que passam por uma curva fechada, por exemplo, a fronteira da superfície S1 na figura 6.7, chama-se tubo de fluxo. Usando a analogia com o fluido incompressível, se não existem dentro do tubo pontos onde entra ou sai fluído, então o fluxo é o mesmo em todas as secções transversais do tubo, independentemente da curvatura ou inclinação dessas secções. Por exemplo, no tubo de fluxo da figura 6.7, o volume de fluido que passa pelas três superfícies S1, S2 e S3, por unidade de tempo, deve ser o mesmo e, como tal, o fluxo através dessas superfícies, ou de qualquer outra secção do tubo, é igual.
Essa propriedade dos tubos de fluxo pode usar-se para calcular o fluxo de um campo elétrico uniforme, , através de uma superfície plana de área , que não seja perpendicular às linhas de campo. O ângulo de inclinação das linhas de campo em relação ao versor normal à superfície, , é na figura 6.8. O fluxo através da superfície inclinada é igual ao fluxo através da projeção dessa superfície no plano perpendicular às linhas de campo, ou seja através da superfície a tracejado na figura 6.8, que faz um ângulo com a superfície inclinada. Os dois fluxos são iguais porque a superfície inclinada e a superfície a tracejado fazem parte do mesmo tubo de fluxo, formado pelas linhas de campo que as atravessam.
A área da superfície a tracejado é , onde é ângulo entre o campo e a perpendicular ao plano (figura 6.8). Como essa superfície a tracejado sim é perpendicular às linhas de campo, o fluxo através dela é igual ao módulo do campo vezes a sua área:
A figura 6.9 mostra três possíveis campos na superfície. O campo faz um ângulo agudo com o versor normal e, por isso, produz fluxo positivo, ou seja, fluxo que passa no mesmo sentido do versor normal. O campo é perpendicular à superfície e, como tal, o seu produto escalar com o versor normal é nulo e esse campo não produz nenhum fluxo. Finalmente, o campo faz um ângulo obtuso com o versor normal, produzindo assim fluxo negativo, ou seja, fluxo no sentido oposto do versor normal.
O produto escalar é a componente do campo na direção normal à superfície. Como tal, o fluxo elétrico é a componente normal do campo vezes a área da superfície.
No caso de campos não uniformes e superfícies curvas, divide-se a superfície em segmentos com áreas ( ), como na figura 6.10. Se o número de segmentos for elevado e cada um deles for suficientemente pequeno, podem ser aproximados por pequenos planos.
No plano infinitesimal de área o campo será , aproximadamente constante, de forma que o fluxo nele é dado pela equação 6.6. O fluxo total na superfície é igual à soma de todos os fluxos nos pequenos planos.
A aproximação torna-se exata no limite em que se aproxima de infinito. Essa soma de uma função (neste caso a componente normal do campo) vezes a área da superfície chama-se integral de superfície, escrito da forma seguinte:
Nos casos estudados neste capítulo, esse integral de superfície pode ser obtido facilmente, sem ser preciso entrarmos nos pormenores do calculo de integrais de superfície.
O campo elétrico produzido por uma distribuição de cargas é a sobreposição dos campos produzidos por muitas cargas pontuais. Convém então analisar o fluxo elétrico produzido pelo campo de uma única carga pontual. Em relação a uma superfície S fechada, a carga pode estar ou fora ou dentro dessa superfície, tal como mostra a figura 6.11. Se a carga estiver fora, apenas algumas linhas de campo atravessam a superfície; se a carga estiver dentro de S, todas as linhas de campo a atravessam.
Quando a carga pontual está dentro da superfície S, qualquer esfera com centro na carga também é atravessada por todas as linhas de campo elétrico e, como tal, encontra-se no mesmo tubo de fluxo de S (figura 6.12). O fluxo elétrico através de S pode ser determinado calculando o fluxo que atravessa a esfera. No lado direito da figura 6.12 mostra-se o campo num ponto da esfera.
Na superfície esférica, o campo é sempre perpendicular e o seu módulo é sempre igual a , onde é o raio da esfera. Como tal, o fluxo na esfera pode obter-se usando a equação 6.5. A área da esfera é , e multiplicando pelo módulo do campo obtém-se o fluxo:
Ou seja que, o fluxo total produzido pela carga pontual , através de qualquer superfície fechada em que a carga esteja no interior, é sempre , independentemente do tamanho da superfície. No caso de superfícies fechadas, é habitual calcular-se sempre o fluxo para fora da superfície. Assim sendo, eliminando o valor absoluto na carga e escrevendo o fluxo como , o sinal da carga dará o sinal correto do fluxo: se a carga for positiva há fluxo a sair da superfície, mas se a carga for negativa o fluxo está a entrar dentro dela.
Se a carga está fora de S, as linhas de campo que atravessam a superfície estão dentro de um ângulo sólido , menor que o ângulo total da esfera toda (figura 6.13). Se imaginarmos que a carga é uma fonte de luz, esse ângulo sólido é a sombra projetada pela superfície S numa esfera; uma parte S1 da superfície estará iluminada e a outra parte, S2, estará na escuridão. Se for positiva, pela superfície S1 entra fluxo elétrico e esse mesmo fluxo sai todo pela superfície S2; se for negativa, o mesmo fluxo que entra por S2 sai por S1. Como tal, o fluxo total através de S é nulo.
Conclui-se então que o fluxo elétrico devido a uma carga pontual é nulo em qualquer superfície fechada, se a carga estiver fora da superfície e igual a se a carga estiver dentro da superfície.
Uma distribuição de carga pode ser dividida em várias cargas pontuais , , …, , e o fluxo total através de uma superfície fechada S será igual à soma dos fluxos produzidos por cada uma das cargas pontuais. As cargas que se encontram no exterior de S não produzem fluxo, e cada carga que esteja dentro de S produz fluxo . Como tal, o fluxo total através da superfície fechada S é:
onde é a carga total no interior da superfície S. Esta equação chama-se lei de Gauss:
O fluxo elétrico através de qualquer superfície fechada é igual ao valor da carga total no interior da superfície, multiplicado por .
Se a carga total no interior for positiva, o fluxo é positivo, indicando que há linhas de campo a sairem da superfície. Se a carga total for negativa, o fluxo é negativo porque há linhas de campo a entrar na superfície.
O fluxo elétrico total à volta de uma carga pontual é diretamente proporcional ao valor da carga. Em alguns casos é possível desenhar um número de linhas de campo proporcional à carga, para dar uma ideia mais aproximada do valor do fluxo em diferentes regiões; por exemplo, na figura 6.2 foram desenhadas 8 linhas de campo a sairem da carga de 4 nC, e 18 linhas a sairem da carga de 9 nC.
A lei de Gauss é muito útil para calcular campos elétricos de sistemas com simetria, como se verá nas seções seguintes.
Um eletrão encontra-se no centro de um cubo cuja aresta mede nm. Determine o fluxo elétrico através de uma das faces do cubo.
Resolução. A superfície total do cubo é fechada e portanto o fluxo através do dele pode calcular-se facilmente usando a lei de Gauss:
A carga interna é a carga do eletrão ( C). Assim, o fluxo total através do da superfície do cubo é:
Por simetria, o fluxo através de cada face deve ser o mesmo, pelo que o fluxo numa face é a sexta parte do fluxo total no cubo: nN·m2/C. O sinal negativo do resultado indica que o fluxo é para dentro do cubo.
Considere-se um plano, com carga distribuída uniformemente. Visto em corte, o plano aparece como um segmento de reta, e as linhas de campo são semelhantes às linhas representadas na figura 6.5.
Nas regiões perto da zona central do plano, as linhas de campo são aproximadamente paralelas entre si. Quanto maior for o plano, maior é a região onde as linhas são aproximadamente paralelas. No caso idealizado de um plano infinito, as linhas são mesmo paralelas e o valor do campo depende apenas da distância ao plano, já que a aparência do plano é a mesma em qualquer ponto.
Para calcular o campo elétrico usando a lei de Gauss, imagine-se um cilindro com a base e o topo paralelos ao plano, como se mostra na figura 6.14.
As paredes laterais do cilindro não são atravessadas pelo fluxo elétrico, porque o campo é paralelo à superfície. Em cada uma das tampas circulares do cilindro, o campo é perpendicular e tem módulo constante, pois todos os pontos na tampa estão à mesma distância do plano. O fluxo na base e no topo do cilindro é então , em que é a área da base do cilindro e o fluxo total através da superfície do cilindro é:
De acordo com a lei de Gauss, esse fluxo também é igual a:
onde é a carga na parte do plano que está dentro do cilindro. Igualando as duas últimas equações obtém-se o módulo do campo:
em que é a carga superficial, isto é, carga por unidade de área: .
Considere-se um fio retilíneo muito comprido, com carga distribuída uniformemente. As linhas de campo deverão ter a direção radial. Imaginando uma superfície fechada que é um cilindro de raio e altura , com eixo sobre o fio, como mostra a figura 6.15, conclui-se que o fluxo é nulo nas tampas circulares do cilindro, pois sobre elas o campo é paralelo à superfície; na parede lateral do cilindro, o campo é perpendicular e com módulo constante. Assim, o fluxo total será:
onde é o módulo do campo à distância do fio. De acordo com a lei de Gauss, esse fluxo dever ser também igual a
onde é a carga do fio que está dentro do cilindro S. Igualando as duas equações anteriores, obtém-se o módulo do campo:
onde é a carga linear (carga por unidade de comprimento): .
Numa esfera condutora, com carga e raio , a força repulsiva entre as cargas do mesmo sinal, faz com que as cargas se distribuam de modo uniforme sobre a superfície da esfera. Existe então simetria esférica e as linhas de campo devem apontar na direção radial.
Para calcular o campo, imagine-se uma esfera de raio , concêntrica com a esfera condutora. O campo é perpendicular à superfície e tem módulo constante ; como tal, o valor do fluxo elétrico é:
Como a carga está distribuída na superfície da esfera condutora, no se interior não existe carga e, segundo a lei de Gauss, o fluxo através da esfera de raio será nulo, se , ou igual a se . Em consequência, o campo elétrico é nulo no interior da esfera, e fora dela tem módulo:
que é mesma expressão do campo produzido por uma carga concentrada no centro da esfera. Este é o mesmo resultado encontrado no apêndice B, usando um método mais complicado (integração).
(Para conferir a sua resposta, clique nela.)
Perguntas: 1. B. 2. D. 3. C. 4. C. 5. B.
Problemas
Após traçar algumas curvas, obtém-se o gráfico:
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Calcule a carga por unidade de área e multiplique por para obter o módulo do campo.
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Tem um problema de unidades. Se usa unidades SI, deve passar a área para m2 e a carga para coulomb. Se usa cm2 e nC, deve converter o valor de , N·m2/C2, para as unidades N·cm2/nC2
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Se usa o valor para , deve passar a área de cm2 para m2 e a carga para coulomb. O valor da constante k, em unidades de N·cm2/nC2 não é 9.
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A distância desde o centro da esfera até o ponto em questão é 4 cm e não 3 cm.
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A distância desde o centro da esfera até o ponto em questão é 4 cm e não 1 cm.
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O campo elétrico é igual a , vezes a carga, a dividir pela distância ao quadrado.
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A distância desde o centro da esfera até o ponto em questão é 4 cm e não 3 cm.
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As 3 cargas não estão todas no interior da esfera. Unicamente as cargas que estão no interior produzem fluxo através da esfera.
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A carga total no interior da esfera é negativa e, por isso, o fluxo também deve ser negativo.
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Duas das 3 cargas estão no interior da esfera e o fluxo total através da esfera é a soma dos fluxos dessas duas cargas.
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Duas das 3 cargas estão no interior da esfera e o fluxo total através da esfera é a soma dos fluxos dessas duas cargas.
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O fluxo através das duas esferas é igual, porque a carga interna nelas também é igual.
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O fluxo através das duas esferas é igual, porque a carga interna nelas também é igual.
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O fluxo através das duas esferas é igual, porque a carga interna nelas também é igual.
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O fluxo através das duas esferas é igual, porque a carga interna nelas também é igual.
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O fluxo através das duas esferas é igual, porque a carga interna nelas também é igual.
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Se a carga fosse positiva, o campo apontaria para fora.
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O fluxo negativo implica carga negativa.
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Se não houvesse carga, o fluxo através da superfície fechada seria nulo, mas como o campo aponta sempre para dentro, o fluxo não é nulo.
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O campo pode apontar para dentro da superfície sem ser necessário que seja perpendicular a ela.
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Se o campo fosse paralelo, não apontaria nem para dentro nem para fora da superfície.
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Calcule a carga por unidade de área e multiplique por para obter o módulo do campo.
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